O CIRCO

porque quero ser equilibrista.

Saturday, February 20, 2010

Andamos todos ceguinhos!

Começo a conhecer um caminho que me dá alguma satisfação, um caminho de conhecimento e aprendizagem constante que me motiva, me permite olhar ao redor com olhos de quem vê, questiona, e quer respostas...e sinto uma necessidade de mudança e vejo com isso que é possível uma evolução tão distante da que prosseguimos e nos é imposta.
Desde miúdo que sou bombardeado com ideais de moda, conceitos estéticos que me dizem o que é o moderno, que moldam uma linha evolutiva à sociedade, o dito "futuro" a que poucos tendem a questionar e aceitam a mudança tal como lhes é apresentada, uma hegemonia das massas onde sem querer ver somos guiados por cães insaciados.
Somos consumidos por cartazes lindos e vivos, cabelos pintados, roupas novas, mais isto daquela outra coisa, e aquela que vimos a bocado...e disfarçamos a verdadeira tristeza com estas lembranças "tão" palpáveis que nos preenchem por...10 minutos, até termos necessidade de procurar outra para não ressacar ao fim desse tempo.
Entrámos num vício incontrolável de consumo, entrámos na sociedade - fast.
Fast-food, fast-cars, fast-clothes.
Um ritmo imparável de movimento mental, que nos possui todo o tempo que dispomos para algo realmente importante. Vivemos encaixotados em cubos e paralelos, gera-se o medo dos becos e sítios escuros, desconfiança, a falta de contacto citadino...e poucos sorrisos ou "boa tarde" se ouvem ao passar na rua. Esquecemos do que é olhar para a rua e não ver carros, ver árvores e crianças a correr, do que é ser despreocupado e andar sem telemóvel...esquecemos a alegria do que é questionar e vivemos num constante desconforto e inquietação psicológica.
Agora recordem...em toda a história da humanidade durante 99,9% do tempo que caminhámos na terra não utilizámos estes objectos agora tão imprescindíveis à vida humana e num tão curto período, mais especificamente os últimos 300 anos, temos vindo a procurar todas as maneiras possíveis para facilitar a nossa pequena vida sem olhar as consequências, e destruímos mais do mundo que em milhões de anos passados.
Perdemos valores, perdemos sabedoria, moldamos o mundo à nossa imagem e esquecemos que nós é que precisamos dele, e não ele de nós. Apelo à necessidade de uma consciência geral desta urgência...temos de mudar o rumo que tomámos, entender e relembrar as verdadeiras necessidades básicas e saber responder de forma prática, e perceber que há vários caminhos e não só o caminho fácil.





























Comecemos por aqui...agora!
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