pouco que dizer

saltem letras e gritem de alegria dentro dos cadernos! formem palavras novas e interessantes!
verdadeiro malabarista de palavras brinca com pouco que dizer, a caneta atrofia e ouve-se um tiro no escuro abafado pela almofada que separa a pistola do tronco nu de um sujeito adormecido, que vive de musica e de pão e por assim dizer não lhe falta nada. foi o outro, o tal de 'individuo' que de bigode curto e camisa justa se arrelia por ter tão pouco mais de menos.
tem menos palavras e mais carros, mais frango e menos pão, mas que raio, isso alimenta?
a nota a subir meio tom, estou cheio....cheio, cheio de virtudes e alegrias que correm por estas veias mal se ouve o mi bemol antes do sol, seguido de um dó e de um si menor...e agora que as tuas curvas estão bem assentes na minha memoria o som passa e não volta mais.
hoje vou de autocarro. volto em 1969, até lá!